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COMBATE ÀS FRAUDES: Homem é preso no Paraná ao sacar benefício fraudulento

O criminoso conseguiu obter a pensão por morte utilizando documentos falsos


Da Redação (Brasília) – Um homem foi preso em flagrante, nesta segunda-feira (6), no município de Sarandi/PR, após sacar uma pensão por morte concedida com a utilização de documentos falsos.

No depoimento prestado à Polícia Federal, o homem declarou que tudo teve início quando um “contato” falsificou as certidões civis em cartório do Paraná, local que seria incendiado de propósito posteriormente para apagar os registros criminosos.

De posse das certidões civis de casamento e óbito ideologicamente falsificadas, foram providenciados documentos pessoais com o objetivo de cometer crimes financeiros de várias espécies. Contudo, acharam mais rentável fraudar a Previdência Social. Até o momento o prejuízo aos cofres públicos alcança a cifra de R$ 300 mil. Com a deflagração da ação, o prejuízo evitado ultrapassa R$ 1,7 milhão, considerando a expectativa de vida da população brasileira, hoje em 75 anos de idade.

O crime também atinge o sistema financeiro, haja vista que o falsário contraiu empréstimos consignados junto à Caixa Econômica Federal.

O criminoso está à disposição da justiça para que se apure os ilícitos cometidos e as declarações apresentadas, visto que de fato, houve um incêndio no cartório onde as certidões civis foram emitidas.

Falsificação de documentos – Na semana passada, a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária (Coinp), área da Secretaria de Previdência responsável por combater crimes contra o sistema previdenciário, participou de treinamento avançado sobre Boas Práticas de Combate à Fraude Documental.

A capacitação é resultado da Ação 10 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) deste ano, que teve como objetivo propor medidas que auxiliem na prevenção de crimes praticados com utilização de documentos falsos.

Segundo o chefe da COINP, Marcelo Henrique de Ávila, “este ano, mais da metade dos crimes investigados pela Força Tarefa Previdenciária envolveu algum tipo de falsificação de documentos de identidade ou de certidões de registro civil (nascimento, casamento e óbito)”, destacou Ávila. Além disso, ele enfatizou a importância da interação entre os órgãos do Governo na troca de experiências e no aperfeiçoamento de mecanismos para prevenir o crime e aperfeiçoar a segurança na identificação dos cidadãos.

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