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Previdência reduz pobreza e protege o trabalhador


Dona Terezinha diz que sua aposentadoria é a sua garantia

Durante 92 anos, a Previdência Social tem sido uma distribuidora de renda no País, reduzindo a pobreza e protegendo o trabalhador e sua família. A agricultora Terezinha Emílio de Moura que reside na localidade de Pau Brasil, em São José de Mipibu, município a 38 Km de Natal/RN, a exemplo de muitos brasileiros, conhece de perto a Previdência Social e conta com ela, mensalmente, ao receber o pagamento de sua aposentadoria.

Com 66 anos, “dona” Terezinha é bastante conhecida na comunidade. Não foi difícil encontrar sua residência, por ela ser, além de uma referência, uma liderança no bairro de Pau Brasil. Ela participa da Pastoral da Criança, é ministra da Eucaristia e membro do Círculo de Oração ‘Mãe Rainha’ com atuação na capelinha da localidade.

Parafraseando o escrito Euclides da Cunha em sua obra Os Sertões, “o nordestino é, antes de tudo um forte”, dona Terezinha não se desesperou ao se separar do marido. Com muita dificuldade foi à luta para garantir a sua sobrevivência, trabalhando na agricultura. Plantava cultura de subsistência, como: mandioca, feijão, milho e batata, de onde tirava o seu sustento e de sua família, uma filha e mais quatro netos, sendo o mais velho com 17 anos que moravam numa casinha de quatro cômodos, construída com ajuda de um amigo.

Ainda lembra ao completar 58 anos: “dei entrada em minha aposentadoria por idade e minha felicidade foi muito grande ao receber o primeiro pagamento do benefício”. Mesmo vivendo com dificuldades reconhece que, “se não fosse a aposentadoria, não sei nem imaginar como seria a nossa vida. Talvez eu tivesse que sair pedindo esmolas por aí”, diz.

Dona Terezinha vive somente da aposentadoria da Previdência Social e sabe que o dinheiro desse benefício é essencial para manter a sua família. “Tenho a aposentadoria como uma garantia. É uma coisa certa, pois recebo todo mês”.

Ela explica como administra o dinheiro que recebe do benefício: “é descontado um empréstimo consignado que fiz para pagar em cinco anos. Com ele construí um quarto, uma cozinha e um banheiro, que estava precisando em casa. O restante, é para o gás, energia elétrica (“não pago água”) e as compras na mercearia de “seu” Tião”, que me vende fiado, para comprar feijão, arroz, açúcar, café, sabão e pão, entre outros. Anoto tudo na cadernetinha, e pago quando sai o dinheiro da aposentadoria”.

Dona Terezinha faz questão de mostrar os bens adquiridos (“com dificuldades”): uma geladeira, televisão, som e fogão a gás. Adquiriu uma antena parabólica, pagando por ela R$ 36,00 em doze prestações. “Aqui a imagem da televisão é ruim e eu preciso ver os programas religiosos da Canção Nova e da Rede Vida, por isso comprei uma antena,” diz orgulhosa.

Em todo o Brasil 32 milhões de pessoas são beneficiárias da Previdência Social, totalizando R$ 29,8 bilhões, pagos mensalmente. A maior parte dos benefícios (71,2%) é paga à clientela urbana. Os outros 28,8% são beneficiários da área rural.

Dados de estudo do Departamento do Regime Geral de Previdência Social, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, apontam que o pagamento de benefícios pela Previdência Social, em 2013, retirou da condição de pobreza 25,2 milhões de pessoas – uma redução de 13,2% na taxa de pobreza do Brasil. São consideradas pobres pessoas com rendimento domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo.

(Fonte: Blog da Previdencia Social)

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